quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Padre António Vieira

Notável prosador e o mais conhecido orador religioso português, o Padre António Vieira nasceu em 1608, em Lisboa, e faleceu na Baía em 1697. Aos seis anos vai para o Brasil com os seus pais e instala-se na Baía. Em 1623 iniciou o noviciado na Companhia de Deus. Ordena-se sacerdote em 1635, exercendo assim as funções de pregador nas aldeias baianas e começa assim a adquirir notoriedade  como pregador.
Os primeiros sermões já reflectem as preocupações sócio – políticas de Vieira enquanto a colónia da Baía lutava contra as invasões dos holandeses. Em 1641, restaurada a independência, volta a Portugal e cativa o favor de D. João IV. Por isso, inicia em 1646 missões diplomáticas na Europa. Regressa ao Brasil em 1653, para o estado do Maranhão, depois de se envolver em questões relacionadas com a Companhia de Deus. Aí toma um papel muito activo nos conflitos entre jesuítas e colonos, como defensor dos direitos humanos, a propósito da exploração dos indígenas. No ano seguinte prega o “Sermão de Santo António aos peixes”. É expulso do Maranhão pelos colonos, em 1661, e regressa a Lisboa. Em 1665 é preso em Coimbra pelo Tribunal do Santo Ofício sob a acusação de acreditar nas profecias do poeta Bandarra. Três anos depois é administrado e retoma as pregações em Lisboa. Em 1669 parte para Roma e obtém grande sucesso como pregador, combatendo o Tribunal do Santo Ofício. Regressa a Portugal em 1675 mas agora sem apoios políticos e desiludido pela perseguição aos cristãos – novos (que tanto defendera), retira-se de vez para a Baía em 1681 onde se entrega ao trabalho de compor e editar os seus Sermões.


A sua prosa é vista como um modelo de estilo vigoroso e lógico, onde a construção frásica ultrapassa o mero virtuosismo barroco. A sua riqueza e propriedade verbal, os paradoxos e os efeitos persuasivos que ainda hoje exercem influência no leitor, a sedução dos seus raciocínios, o tom por vezes combativo, e ainda certas subtilezas irónicas, tornaram a arte de Vieira admirável. As obras Sermões, Cartas e Histórias do Futuro ficam como testemunho dessa arte.
Algumas das suas obras:
·         Sermão da Sexagésima
·         Sermão do Bom Ladrão
·         Sermão do Mandato

"Manifesto de Obama aos alunos"

Aqui vos deixo alguns excertos do “ Manifesto de Obama aos alunos “ e também a minha opinião sobre os mesmos.

“Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem - se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.”

Apesar de todos os nossos problemas, uns mais greves que outros, uns mais fáceis de resolver que outros, nunca devemos desistir das nossas capacidades, com elas podemos ajudar muitas pessoas ou ate talvez resolver alguns dos problemas que existem no nosso Planeta. É isto, na minha opinião, que podemos concluir deste pequeno excerto.

“Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.”

Para mim, este é sem dúvida, o excerto que chama mais a nossa atenção, através dele surgem muitas coisas em que pensar. Já pensaram que se calhar muitos de nós não chegamos mais longe porque temos medo de dizer, numa aula por exemplo, que não estamos a perceber aquela matéria, ou ate mesmo sermos julgados pelos nossos colegas por sermos cobardes e não admitimos os nossos erros. Há que ter coragem e enfrentar o Mundo real e não ter medo de pedir ajuda para sermos uns seres melhores.

“As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho as certezas que são capazes.”

A meu ver ,este excerto serve mais para aqueles que pensam que a vida é um mar de rosas e não pensam de onde vêm as coisas que eles têm pois se parassem 1 minuto que fosse para pensarem assim “calma ai, mas os meus pais estão sempre a dizer que não há dinheiro e agora tenho um computador novo para fazer os trabalhos da escola?!” aí iriam ver que alguém se anda a esforçar para eles terem um futuro melhor e não passarem pelas mesmas dificuldades. É melhor começarmos a dar mais valor as pessoas que nos querem bem J.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Texto argumentativo

Um texto argumentativo tem como objectivo persuadir alguém das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.
É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. Deve também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a meio da leitura que o leitor os faça. Por fim, deve ser concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da opinião. A linguagem normalmente é impessoal e objectiva.